A história mostra-nos como um menino, que descobre numa
linha férrea abandonada umas plantas a morrer, faz nascer um jardim verde,
colorido, maravilhoso, no meio de uma cidade cheia de ruídos, escura e sombria.
https://www.wanderlustdaily.com/
Peter Brown, para escrever a história deste jardim, inspirou-se
numa situação real: a linha de comboio de High Line abandonada, na década de
80, no centro de Nova Iorque, que o verde conquistou.
Os habitantes das
redondezas, juntaram-se, fundaram uma associação dos “amigos da linha High Line”
e transformaram os velhos carris, num fascinante espaço ajardinado e de
percursos pedestres, ao lado do rio Hudson.
thehighline.org
pinterest.com
https://www.architectmagazine.com/
Sugestões de pesquisa para conhecer melhor o Curioso Jardim da “High
Line” em Nova York:
Sim, é verdade, a União Europeia invocando a "Unidade na Diversidade” e para celebrar as 24 línguas oficiais divulga, através das
bibliotecas municipais, exposições itinerantes multilingues.
É por isso que neste momento, na biblioteca municipal,
temos a irreverente Pipi das Meias Altas.
Quem não conhece esta personagem?
Os mais novos, talvez não, mas os pais sim, devem
conhecer.
Ora aqui está ela:
Sobre a sua história:
A Pipi das Meias
Altas tinha 9 anos e vivia sozinha numa casa com jardim que se chamava Villa
Villekulla. Como não tinha mãe, nem pai em casa podia ficar acordada até tarde
porque ninguém a obrigava a ir para a cama, nem a tomar óleo de fígado de
bacalhau, quando o que ela queria era comer caramelos. Claro que, no passado, a
Pipi das Meias Altas tivera um pai e uma mãe. A mãe morreu e o pai, um capitão
do mar, desapareceu num dia de tempestade. Mas a filha acreditava que o pai
pirata iria voltar. Até lá tinha a companhia de um macaquinho que andava sempre
no seu ombro, o senhor Nilsson, e de um cavalo, além dos dois amigos, Tommy e
Annika.
Esta menina de
cabelos ruivos, duas tranças espetadas e uma meia de cada cor, era uma rapariga
independente que sabia usar pistolas, fazer panquecas, tinha o seu fundo de
maneio e era forte. Nasceu na cabeça da escritora sueca mais popular de
literatura infantil, Astrid Lindgren, e encorajou gerações de raparigas a
divertirem-se e a acreditarem em si próprias.
Astrid Lindgren já tinha mais de 30 anos quando escreveu o primeiro manuscrito sobre esta rapariga fora do
vulgar. Tinha 38 anos quando viu o primeiro livro ser publicado, em 1945.
Ao
que se sabe foi a filha Karin que lhe serviu de inspiração para Pipi das Meias
Altas. Karin ficou doente com pneumonia e a mãe contava-lhe histórias. Uma
noite, em 1941, Karin pediu uma história sobre a Pipi. Como a personagem tinha
um nome estranho, a história também devia ser amalucada e Lindgren inventou uma
rapariga que desafiava as convenções. Naquela época a escritora estava
interessada nas discussões sobre a psicologia e a educação das crianças. Isso
levou-a a criar uma forma diferente de contar as histórias: tinha em conta o
ponto de vista da criança. Karin, a filha de Astrid, gostou tanto que pedia à
mãe que lhe contasse cada vez mais histórias da Pipi e ela passou a ser a
heroína do que se contavam à noite lá em casa. Até que um dia Astrid escorregou
no gelo, magoou-se na anca e teve que ficar na cama. A filha fazia dez anos e
ela teve a ideia de passar ao papel as histórias da Pipi. Fez um livro, caseiro,
para oferecer à filha. Fonte:
LIVRO - A Europa nas estórias
Astrid Lindgren morreu em 2002, aos 94 anos, e nesse ano o
governo sueco criou um prémio em memória da autora, de cerca de 500 mil euros,
para escritores, ilustradores, mediadores e promotores de leitura.
Será que isto é possível?
Uma criança de 9 anos viver sozinha? Não ir à escola? Não ter
regras para organizar as suas rotinas? Agarrar um cavalo ao colo? Os bandidos
terem medo dela?
Bom, o melhor, pais e filhos, é verem este filme e conversarem…
Este é um filme que dá boas conversas.
Filme:
Obras da Pipi das Meias Altas editadas em Portugal
O Dia
Internacional da Mulher é celebrado anualmente, no dia 8 de março.
A ideia de uma
celebração anual surgiu depois que o Partido Socialista da América organizou o
dia da mulher, em 20 de fevereiro de 1909, em Nova York — uma jornada de
manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino. (...) Continue a ler
Para lá desta História, há histórias contadas sobre mulheres
que merecem a nossa leitura, é o caso da história de Wangari Maathai uma mulher
incrível que transformou o Quénia.
Outra história, O sonho impossível? Que nos conta a vida e
o sonho de uma mulher, ou melhor, de muitas, muitas mulheres.