Não é galo nem galão,
nem padre nem sacristão,
é um animal esquisito,
entre peru e pavão,
tem barbas ruivas de milho,
tem olhos de crocodilo,
rabo de rato ou de cão,
ão
ão
ão!
Eugénio de Andrade, Aquela
nuvem e outras (1984)
Alguém
adivinhou? Fácil? Difícil?
Neste poema, Eugénio de Andrade
cria um novo animal, um animal
esquisito, a partir da amálgama de outros. O
seu animal
esquisito é uma fusão entre muitos.
Para levar os alunos e alunas, que
participaram nas atividades de promoção/animação da leitura, a conhecer melhor
esta adivinha poética, a biblioteca escolar desafiou-os a inventarem o seu
animal esquisito. Ora reparem, só falta “ilustrar” com uma escrita a condizer!
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