sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Evocação da Conquista de Ceuta 600 Anos Depois

A fim de sensibilizar para a importância simbólica da evocação da conquista de Ceuta, as Bibliotecas Escolares em articulação com o Grupo Disciplinar de História concretizaram sessões de promoção da leitura com todas as turmas do 8º ano, partindo de excertos da Crónica da Tomada de Ceuta de Gomes Eanes de Zurara e terminando com a audição e análise do poema/canção de Carlos Tê/Rui Veloso “Cabo Sim Cabo Não”, do álbum Auto da Pimenta, encomendado em 1991 pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Alunos e alunas dialogaram  sobre as ideias contidas nos textos e a sua ligação à temática da evocação da conquista de Ceuta, que extravasa o acontecimento histórico em si, dado ser o ato fundacional da grande epopeia que catapultou Portugal para a História Mundial, os Descobrimentos, cuja dádiva ao mundo consistiu em algo imaterial, mas excecional,  o conhecimento de outros povos e de outras culturas e a possibilidade do encontro de culturas, promotores da tolerância (relembramos que o medo do desconhecido é, na maioria das vezes, a fonte da intolerância), mais do que todas as conquistas territoriais e comerciais. Será, assim, esta a razão por que devemos evocar a conquista de Ceuta 600 anos depois: sendo o ato fundacional das Descobertas e sendo estas as promotoras da dádiva de Portugal ao mundo, vale a pena relembrar este acontecimento. 

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