Contar Histórias com a Avó ao Colo

 

Contar Histórias com a Avó ao Colo  baseia-se numa expressão que em Portugal signifca fazer algo com muita facilidade, levando-nos a pensar no nosso passado e no saber que é transmitido de geração em geração. Traz-nos sensibilidade e feminilidade, por entre as várias expressões idiomáticas e expressões populares, que se vão sucedendo ao longo do livro, fazendo-nos viajar pelos diversos países onde se fala a língua portuguesa.

Luísa Antunes, Escola Portuguesa de Moçambique — Centro de Ensino Língua Portuguesa

 

O pretexto foi o Dia Mundial da Língua Portuguesa, que se assinalou a 5 de Maio. Mas o resultado pode desfrutar-se em qualquer data ou continente.

(…) é um livro que tem em comum a língua portuguesa, mas a ‘linguagem’ cultural é diferente.

Fonte: Blogue Letra Pequena

Fonte Imagem: https://cdn.shopk.it/usercontent/snob/media/images/8230fa3-contar-historias-com-a-avo-ao-colo.jpg

Trata-se de um livro escrito por 8 autoras, de diferentes países, que têm em comum a língua portuguesa. As narrativas desenvolvem-se a partir  de expressões populares utilizadas nos diferentes países:

Angola

- Os panos emprestados não são bons para levar a uma dança;

- A galinha que não esgravatar não se consegue alimentar;

Brasil

- Com a cabeça nas nuvens;

- À noite todos os gatos são pardos;

Cabo Verde

- Quem nasceu para brilhar, tolo é quem tenta apagar-lhe o brilho;

- Quem come e guarda põe a mesa duas vezes;

Guiné-Bissau

- Vamos empurrar;

- A formiga anda devagar mas chega ao destino;

Moçambique

- Correr não é chegar;

- A amizade é  a maior riqueza;

Portugal

- Se ferradura trouxesse sorte, burro não puxava caroça;

- Zé Nabiça, quanto vê, quanto cobiça;

São Tomé e Príncipe

- O conselho da nossa mãe é que nos ajuda;

- Cantar é deitar o coração para longe;

Timor-Leste

- O mar e a terra casaram com a mesma mulher;

- Deus criou o mundo e o crocodilo criou Timor.

Aqui fica a sugestão para ir lendo…  Contar histórias com a avó ao colo 

Contar Histórias com a Avó ao Colo

Texto: várias autoras de diferentes países de língua portuguesa

Ilustração: Tânia Clímaco

Coordenação: Teresa Noronha

Edição: Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa

Há muitas coisas tristes na vida...

 Há muitas coisas tristes na vida, uma delas, que nos faz sofrer muito, é a morte.

Imaginem se fosse proibido morrer?

O livro “A Cadeira Que Queria Ser Sofá” de Clovis Levi, autor brasileiro, no primeiro conto do livro, Espanto Feliz, fala-nos desta  proibição absurda, onde um Rei proibiu a morte por não suportar o desgosto de ter perdido a filha.

O conto faz uma abordagem sensível ao tema da morte, da perda, e que morrer faz parte da existência. É importante aprender a aceitar uma partida, mas é difícil.

Fonte Imagem: https://url.gratis/jA5wWI

É esta história que vos deixo para ouvir, pela voz do próprio autor.

 ESPANTO FELIZ (CLICAR)

Gostaria de lembrar e homenagear, três pessoas que morreram recentemente, que muito contribuíram para nos entusiasmar e motivar para a leitura.

Quem não se lembra de António Torrado, dos seus contos e recontos que ao longo de tantos anos admirámos?

Fonte Imagem: https://url.gratis/j7VVF

Fonte Imagem: https://url.gratis/wQKsOv

No dia 11 de junho, uma doença venceu a vida que lhe permitia partilhar a sua criatividade.

Foi poeta, dramaturgo e professor do ensino secundário. Desde cedo interessou-se pela produção literária infanto-juvenil, fez um imenso trabalho de recuperação e reinterpretação dos contos tradicionais. 

Escreveu "O veado florido", no tempo do fascismo, para nos falar de liberdade.

Vamos sentir a sua falta!

Na nossa escola, muitos de nós, partilhámos experiencias profissionais e colhemos ensinamentos para a vida, através da mestria da Professora Leonor Riscado. Investigadora em literatura para a infância e juventude, colaboradora do PNL, entre muitas outras tarefas que desenvolvia sobre promoção e pedagogia da leitura.

Fonte Imagem: https://url.gratis/Tlo6Lw

Uma doença, no dia 4 de junho, levou-a, impedindo-a de estar mais connosco.

Vamos sentir a sua falta!

Quem não conhece “A Lagartinha muito comilona”

 O seu autor e ilustrador, o norte-americano Eric Carle, faleceu no dia 23 de maio, com 91 anos, devido a doença. 

Acredito que as suas obras são importantes para a aquisição de hábitos de leitura das crianças. 

Fonte Imagem: https://url.gratis/dMzR7L

Textos e ilustrações cativantes

Vamos sentir a sua falta!

Fonte Imagem: https://url.gratis/aJJWD8